edoi lelia doura
PEDRO EANES SOLAZ
vem
canta
propõe o horizonte
estica a vertigem do abismo
abre uma luz que prolongue o infinito
silna o meu sorriso
treme
silna oh lelialua silna-me
lila a minha voz estremece o ar
assobia um contexto de águas interiores
neva o meu sorriso
vem canta silna-me
silna o meu sorriso
Interessante este poema e a união entre poesia e música do tema anterior.
ResponEliminaDesde a indagação que fizera a tristemente desaparecida Luísa Villalta sobre as relações entre literatura e arte musical tenho curiosidade por esta inegável união (os poemas medievais como exemplo destacável) que temos esquecido (não sei se voluntariamente) em "Ocidente" diria que nos últimos séculos. Porém, a ligação entre elas está aí: nos recitais onde a voz d@s poetas chega até cá longe ou nas vozes de músicos com vontade de poeta: Leonard Cohen como grande exemplo disto, sem nos ir além das fronteiras "ocidentais".
Obrigado, Xavier, por nos fazer pensar sobre a Vida, e segue a te deixares silnar polo seu sorriso.
Obrigado a ti, Ramiro, por dares nova vida às minhas palavras, por tocares a fonte do meu sorriso -a Vida, o Amor- com a beleza com que uma criança aprende a falar ou com a ternura com que alguém desenha um coração na areia de uma praia do Norte, enquanto o tempo passa e eu escrevo um poema para ela, de quem aprendo tantas cousas que nem ela imaginaria.
ResponEliminaCom passos alegres, devagar, o seu amor e o meu ocupam os meus dias, cheios da beleza, do prazer, e da dor que a vida precisa para seguirmos crescendo nela.
Abraços, beijos, sorrisos
P.S.: Este Sol desta manhã de 27 de Novembro de 2006 faz-me sorrir e amar e perder os limites que ligam o sorriso ao amor, e perder-me no tempo nos dias na forma do seu peito que me ilumina e canta.