Manolo García: "Mai".
Ao vivo em Granada,
9 de Outubro de 2006.
Letra: Ánchel Conte.
Música: Gabriel Sopeña.
Ao vivo em Granada,
9 de Outubro de 2006.
Letra: Ánchel Conte.
Música: Gabriel Sopeña.
Mai
Mai, mira-me as mans;
as trayo buedas,
lasas d'amar...
Son dos alas
d'un biello pardal
que no puede
sisquiera bolar.
Mai, mira-me os güellos,
n'o zielo perdius
n'un fondo silenzio...
Son dos purnas
chitadas d'o fuego
que no alumbran
ni matan o chelo.
Mai, mira-me l'alma
aflamada de sete,
enxuta d'asperanza..
Ye un campo labrau
an no i crexen qu'allagas
que punchan a bida
dica qu'a matan.
Mai, mira-me a yo.
Me reconoxes, mai?
Fué o tuyo ninon...
Güei so un ome
que no se como so.
Mai, me reconoxes?
Mai, ni sisquiera tú?!!
ÁNCHEL CONTE
(Alcoleya de Cinca, 15 d'otubre de 1942)
(Alcoleya de Cinca, 15 d'otubre de 1942)
Mãe
Mãe, olha-me as mãos;
tenho-as vazias,
cansadas de amar...
São duas asas
de um velho pardal
que não pode
nem sequer voar.
Mãe, olha os meus olhos,
no céu perdidos
num fundo silêncio...
São duas faíscas
saídas do lume
que não alumiam
nem matam o gelo.
Mãe, olha-me a alma
inflamada de sede,
seca de esperança...
É um campo lavrado
onde só crescem tojos
que aguilhoam a vida
até a matarem.
Mãe, olha para mim.
Reconheces-me, mãe?
Fui a tua criancinha...
Hoje sou um homem
que não sei como sou.
Mãe, reconheces-me?
Mãe, nem sequer tu?!!
ÁNCHEL CONTE
(Alcoleya de Cinca, 15 de Outubro de 1942)
(Tradução para o Galego feita por Xavier Vásquez Freire)
(Alcoleya de Cinca, 15 de Outubro de 1942)
(Tradução para o Galego feita por Xavier Vásquez Freire)
Cap comentari:
Publica un comentari a l'entrada