When we develop patience, we find that we develop a reserve of calm and tranquility. We tend to be less antagonistic and more pleasant to associate with. This creates a positive atmosphere around us and it is easy for others to relate to us. Better grounded emotionally through patience, we become stronger mentally and spiritually, and tend to be healthier physically.
TENZIN GYATSO
Costumo ouvir de muitas pessoas que tenho muita paciência, mas na realidade paciência não se mede, não é quantificável, não se pode pesar, não há mais ou menos paciência, mas apenas paciência. Na realidade paciência não se tem, mas cumpre escutar as palavras que há nos silêncios estáveis e escutar também as palavras que há nos espaços de silêncio entre outras palavras.
Na realidade uma flor nasce e não se tem. Na realidade o amor é e não se tem. Nada mais luminoso do que o próprio amor, dizia Paul Éluard. Nele, no amor, é que podemos ver a paciência que não é "paciência", mas amor. Ver é, portanto, deixar de nomear para ver apenas. A verdadeira paciência não se contrói, não se treina, não se edifica. Paciência é aquilo que há em nós esperando tirarmos o peso da impaciência, sendo que esta última não existe, sendo que a impaciência ou a paciência como resistência são construções artificiais da mente e observando que a verdadeira paciência é apenas amor, cuja verdade não é construída, mas descoberta. Paciência não é resistência, paciência não é desassossego nem resistência frente a esse desassossego.
É preciso lembrarmos que ‘paciência’ é apenas uma palavra. Cumpre então descobrirmos (deixarmos de cobrir) e reconhecermos (conhecermos de novo) o que há por trás dela. Podemos dizer ‘amor’, mas só diremos apenas mais uma outra palavra. É preciso, portanto, irmos além das próprias palavras, encontrarmos a vida.
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