Por isso, amor, dormes dentro de mim.
dimarts, 26 de desembre del 2006
No coração da noite
Inspirado em ti, em mim,
no amor que nos envolve.
Quando a noite se abre em relógios de vento, quando os meus olhos tocam o céu nocturno, quando a noite me fala através da tua dor, ainda que eu perca os meus olhos nas distantes estrelas, enquanto Tiersen me rouba a alma ou me permite voar para tocar-te luminosa e simples como a brancura da tua pele. Quando tu, pálida, apareces e transpareces com esse teu rosto intacto, precioso, simples como um sorriso impossível, melancólico como um violino triste, alegre coração enjaulado que se precipita em borboletas vermelhas acarinhando o meu peito, tocando cada palavra do meu idioma, sempre onde os sussurros são de água, onde os sussurros caem dos meus dedos aos teus dedos, do fundo do céu alegre ao fundo da luz dos teus olhos.
Subscriure's a:
Comentaris del missatge (Atom)
Amor que desperta e faz explodir a luz dentro dos olhos, mentres irradia a nossa lenta transformação sobre o tempo estilhaçado.
ResponEliminaBom natal, caro Xavier, e obrigado por trazer-nos novas formas de conhecimento sobre a nossa condição, sempre maior do que imaginávamos.
Saúde e não te detenhas no caminho, meu.
Por vezes é difícil regressar ao centro da noite para tocar o peito ferido as costas feridas os olhos quase mortos, para sentir o silêncio da noite, a queda da voz no interior de algo que se parte se não tocamos a vida, se não nos mergulhamos na claridade que ela oferece. Por vezes todo o amor dos meus dedos parece caminhar polo mar erguer-se no céu perder-se no firmamento, mas eu, só eu, sei que está aqui, onde sempre esteve e sempre estará, que mesmo que eu decida o inevitável, eu não decidirei nada, porque há esse imenso infinito.
ResponElimina(Só lamento não ter respondido antes as tuas belas palavras, tão importantes para mim, Ramiro, mas era difícil voltar ao coração da noite de mãos dadas da palavra escrita. Obrigado é a palavra.)