"Nessum dorma" (Puccini)
Il principe ignoto:
Nessun dorma! Nessun dorma! Tu pure, o Principessa,
nella tua fredda stanza
guardi le stelle
che tremano d'amore e di speranza...
Ma il mio mistero è chiuso in me,
il nome mio nessun saprà!
No, no, sulla tua bocca lo dirò,
quando la luce splenderà!
Ed il mio bacio scioglierà il silenzio
che ti fa mia.
Voci di donne:
Il nome suo nessun saprà...
E noi dovrem, ahimè, morir, morir!
Il principe ignoto:
Dilegua, o notte! Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle! All'alba vincerò!
Vincerò! Vincerò!
"Nessun Dorma", da ópera "Turandot", de Giacomo Puccini (1858 - 1924).
Interpretada por Luciano Pavarotti, José Carreras e Plácido Domingo.
Interpretada por Luciano Pavarotti, José Carreras e Plácido Domingo.
"Ave Maria" de Franz Peter Schubert (1797 - 1828)
Bono (U2) & Luciano Pavarotti
"Ave Maria"
Ave Maria
Gratia plena
Maria, gratia plena
Maria, gratia plena
Ave, ave dominus
Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus
Et benedictus fructus ventris
Ventris tuae, Jesus.
Ave Maria
Bono (U2) & Luciano Pavarotti
"Ave Maria"
Ave Maria
Gratia plena
Maria, gratia plena
Maria, gratia plena
Ave, ave dominus
Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus
Et benedictus fructus ventris
Ventris tuae, Jesus.
Ave Maria
LUCIANO PAVAROTTI
(Módena, 12 de Outubro de 1935 - Módena, 6 de Setembro de 2007)
Jamais fum mui amigo de elogiar os intérpretes, porque acho que a força primitiva a criar a obra está unicamente presente no criador. Porém, os intérpretes têm o dever de recriar a própria obra, enriquecendo-a. O resto som consideraçons pessoais, mas é inegável que alguns, como o grandíssimo Pavarotti, emocionam umha e outra vez como a primeira. Por isso é mágoa que apenas nos lembremos deles quando finam.
ResponEliminaAmigo Óscar:
ResponEliminaConcordo contigo nisso de que a força primitiva está presente no criador, mas a força, como a beleza, como a energia, são para além da própria origem, talvez onde a origem e o destino se fundem e confundem numa única luz que esteve sempre presente. Daí a minha maneira de ver a arte como descobrimento, e não tanto como "criação". Eu vejo que a energia de uma obra não é só a obra em si, mas a própria vida que ela desenvolve além do criador e dela mesma, ramificando-se no ser que a observa a a faz sua, assim também como no próprio intérprete da mesma.
A interpretação do grande Pavarotti do "Nessum dorma" tem estado comigo durante os últimos tempos, acompanhando-me com a sua intensidade e beleza, do mesmo modo que muitas outras músicas, que se têm comportado como verdadeiras amigas nos últimos tempos e, em geral, durante a minha vida passada. Aliás, dias antes de Luciano Pavarotti morrer, estive a escutá-lo várias vezes a interpretar a ópera "Turandot" de Puccini (uma das minhas óperas preferidas), e especialmente o "Nessum dorma", e, quando soube da sua morte, não me resisti a publicar uma pequena homenagem a ele, que amou a música, como a vida, de um modo precioso.
Não tenhas mágoa em que haja gente que apenas se lembre de alguns quando morrem. Nós podemos ver as cousas de um modo ou doutro, podemos tentar fazer as cousas bem, podemos modificar o Mundo da melhor maneira em que sabemos e queremos saber, podemos abrir-nos à Vida, mas nada podemos fazer com quem fecha os olhos do coração ou esquece o significado da verdade. Não tenhas mágoa em aprender a sorrir, mesmo que outros não compreendam o valor da sinceridade.
Sê feliz, sê livre, sê consciente de ti mesmo.
Um grande abraço.
Sorte, saúde, poesia!
Concordo com o dito por Xavier.
ResponEliminaA Arte, a Vida mesmo, pode-se considerar uma espécie de energia que circula por toda a existência, interior e exterior a cada um de nós, chamando-nos à sua e à nossa descoberta.
Quanto às necessidades de lembrar alguém quando morre, e não antes, não deixa de constatar que estamos a passar a maior parte das nossas vidas nalgo que se esvai, de súbito, quando sentimos a beleza do que fez essa pessoa que se foi.
Em todo caso está nas nossas mãos aproveitar, antes ou depois, esses magníficos trabalhos para prosseguir na nossa libertação como seres livres que reclama o Xavier. Tarefa inacabável, docemente inacabável, pelo que supõe de procura contínua.